segunda-feira, 4 de junho de 2012

A ação de substâncias químicas no SNC

Efeitos dos Opióides

Os opiáceos são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opióides- grupo de fármacos que atuam nos receptores opióides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência e alguns (morfina e heroína) são usados como droga recreativa de abuso.

EEFEITOS TERAPÊUTICOS: 


EFEITOS ADVERSOS: 




Suicidio e violência causados por antidepressivos

Cigarro potencializa risco de parto prematuro


Falar dos malefícios do fumo já não é mais novidade para ninguém. O pior é que ainda tem gente que insiste em acender cigarro. O mais cruel então é ver uma gestante fumando. Não há desculpa que cole para explicar essa barbaridade. Mulheres que fumam durante a gravidez têm maiores riscos de ter um parto prematuro.
Não é só isso. O cigarro potencializa o risco de abortamentos, diminuição do fluxo sanguíneo para o bebê (recebendo menos nutrientes e oxigênio), baixo peso ao nascer e complicações respiratórias, já que os pulmões se desenvolvem menos.
Mulheres grávidas que fumam levam as substâncias tóxicas do cigarro para o seu bebê através do cordão umbilical.
O que acontece normalmente é que quando a mamãe se descobre grávida o cigarro ainda faz parte da sua vida. Nessa fase de largar temporariamente o cigarro surge uma dúvida: quanto o cigarro pôde ter prejudicado o desenvolvimento do bebê?
E essa dúvida da mamãe não é por bobagem, não.
Não é bom “brincar” com o cigarro. O ideal é parar de fumar mesmo sem que haja uma gravidez. Mas as mulheres podem ficar um pouquinho mais aliviadas. Um estudo realizado na Austrália e Nova Zelândia conclui que mulheres que param de fumar até a décima quinta semana de gestação tem os mesmos riscos de se ter um parto prematuro ou um bebê de baixo peso que as mulheres que nunca fumaram.
Autor da pesquisa, o doutor Lesley McCowan, da Universidade de Auckland, analisou 2.500 mulheres na décima quinta semana de gestação, divididas em três grupos: não fumantes, fumantes e as que pararam de fumar durante a gestação.
Não houve diferença significativa de partos prematuros entre as não fumantes e as que pararam de fumar durante o início da gestação (4%) e nem de bebês com baixo peso (10%). Já as fumantes tiveram 10% dos partos prematuros e 17% de bebês com baixo peso.
O quanto antes, melhor - Ainda precisa que outros estudos ainda confirmem realmente esses dados, mas já dá um alívio para as mamães que fumaram no início da gravidez sem saber que estavam grávidas ou mesmo aquelas que não conseguiram largar o vício imediatamente assim que descobriram a gravidez.
As mamães não devem pensar que por não prejudicar o bebê pode fumar até a décima quinta semana. Esse é um início de um estudo que precisa de mais dados relevantes. Quanto antes o cessar do fumo, melhor para a saúde da mamãe e o bebê ou futuro bebê agradece.

Dicas

Já é comprovado que o fumo traz riscos para a gravidez e bebê. O cigarro aumenta a probabilidade de doenças do coração, respiratórias e câncer. Se planejar ter filhos, pare de fumar antes que engravide.Mesmo que não queira filhos ou não deseje mais filhos, pense na possibilidade de parar com o cigarro. Fumar prejudica a sua saúde e de quem está perto.Mesmo que não prejudique o andamento da gravidez e o desenvolvimento do bebê, as substâncias tóxicas do cigarro chegam até o feto.

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/cigarro-potencializa-risco-de-parto-prematuro/

Álcool e Gravidez


O uso de álcool durante a gravidez pode trazer inúmeros problemas para a criança, incluindo hiperatividade, déficits de atenção, aprendizado e memória. Diversos fatores podem contribuir para o surgimento de problemas no feto: padrão de consumo de álcool, metabolismo materno, suscetibilidade genética, período da gestação em que o álcool foi consumido e vulnerabilidade das diferentes regiões cerebrais da criança1.Atualmente sabe-se que os riscos para o feto aumentam com o nível de consumo e a freqüência de uso1,2

A mais grave das conseqüências relacionadas ao consumo de álcool durante a gestação é a Síndrome Fetal Alcoólica (SFA) que foi descrita pela primeira vez por Jones e Smith em 19733,4. A criança com SFA apresenta algumas anormalidades faciais e exibe déficit intelectual, problemas cognitivos e problemas comportamentais4,5. Apesar de apresentar inúmeras limitações intelectuais, a criança com SFA apresenta boa performance nos testes de linguagem, mas ainda assim apresenta dificuldades nos testes de aritmética e em seu desenvolvimento sócio-emocional.

Para que o diagnóstico de síndrome fetal alcoólica seja feito é necessário que o paciente seja avaliado por um pediatra. Isto porque outras doenças que promovem atraso no desenvolvimento neuropsicomotor da criança podem estar presentes ou se confundir com a SFA. Não há uma abordagem terapêutica desenvolvida diretamente para SFA. Complicações clínicas, tais como convulsões ou cardiopatias, requerem tratamentos específicos. O mesmo se aplica à presença de transtornos psiquiátricos associados. Alguns fatores protetores contra complicações sociais e psicológicas já foram identificados como por exemplo:

-  Relacionamentos familiares estáveis
- Diagnóstico da síndrome antes dos 6 anos de idade
- Ausência de violência física
- Rotina estável e imune a mudanças periódicas de residência ou cidade
- Ausência de privações sociais
- Presença de acompanhamento especializado 

O retardo mental, uma vez estabelecida sua gravidade, deve receber a atenção necessária em serviços especializados. Problemas motores, tais como incoordenação e déficits parecem ter boa resposta a tratamentos fisioterápicos. Não se deve, no entanto, abordar o problema de modo restrito. Medicar um transtorno psiquiátrico, cuidar de alterações oftalmológicas, procurar uma escola especial ou proporcionar a criança atendimento psicológico ou fisioterápico são fundamentais, mas somente eficazes se associados e concomitantes. Deve haver um plano de tratamento e comunicação constante entre todos os profissionais e familiares envolvidos.

Outra grave conseqüência do uso de álcool durante a gravidez é o chamado Efeitos Relacionados ao Álcool (ERA)4,5. Crianças que apresentam ERA apresentam algumas das características dos pacientes com Síndrome Fetal Alcoólica, mas geralmente exibem melhor performance nos testes de inteligência. Existem três formas de ERA:

a.    Parcial: crianças que apresentam algumas alterações faciais  e comprometimentos neurológicos. 
b. Malformações Congênitas: crianças que apresentam uma ou mais anormalidades congênitas, incluindo anormalidades cardíacas, auditivas, renais e esqueléticas. 
c.     Desordem Neuropsicomotoras: crianças que apresentam déficits em sua capacidade de aprendizado, especialmente em aritmética e em seu desenvolvimento sócio-emocional. Em comparação com a Síndrome do Alcoolismo Fetal, a Desordem Neuropsicomotora Relacionada ao Álcool atinge um número maior de crianças e seus sintomas (incluindo déficit cognitivo) são menos severos do que os sintomas apresentados por crianças com SFA.

Depakote - Acido Valpróico


Indicação - Epilepsia: está indicado como monoterápico ou como terapia adjuvante no tratamento de pacientes com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises. Está também indicado como monoterápico ou como terapia adjuvante no tratamento de quadros de ausência simples e complexa. Está indicado em esquemas terapêuticos associados nos casos de múltiplos tipos de crises, que incluem crises de ausência. Ausência simples é definida como uma breve confusão do sensório ou perda de consciência, acompanhada de um certo número de descargas epilépticas generalizadas, sem outros sinais clínicos detectáveis. A ausência complexa é um termo usado quando outros sinais também estão presentes
Reações Adversas - Mania: A incidência dos eventos emergentes foi baseada nos dados combinados a partir de dois estudos de divalproato de sódio controlados com placebo, em mania associada a desordem bipolar. O eventos adversos foram usualmente leves ou moderados na intensidade, porém algumas vezes foram sérios o suficiente para o tratamento ser interrompido. Nos estudos clínicos, os índices de interrupções prematuras devido a intolerância na foram estatisticamente diferentes entre placebo, divalproato de sódio e carbona)o de lítio. Um total de 4 % , 8 % e 11 % dos pacientes respectivamente, descontinuaram o tratamento devido ã terapia. Os seguinte efeitos colaterais tiveram incidência acima de 5% ou significantemente maior do que o grupo placebo: náuseas, sonolência, tontura, vômitos, astenia, lesões acidentais, dor abdominal, dispnéia e erupção cutânea. Os efeitos adversos a seguir relatados tiveram uma incidência maio que 1 % , porém não mais do que 5 % em 89 pacientes tratados com divalproato de sódio em estudos clínicos controlados. Gerais-Dor torácica, arrepios e febre, cistos, infecção dor e rigidez no pescoço. Cardiovasculares-hipertensão, hiportensão, palpitação, hipotensão postural, taquicardia, anomalias vasculares, vasodilatação. Digestivas: Anorexia, incontinência fecal, flatulência, gastoenterite, glossite e abscesso penodontal. Hemáticas e linfáticas - Equimoses. Desordens metabólicas nutricionais - Edema e edema periférico. Músculo-esqueléticas - Astralgia, artrose, cãibras nas pernas e contrações musculares. SNC - Sonhos anormais, marcha anormal, agitação, ataxia, reação catatõnica, confusão, depressão, diplopia disartria, alucinações hipertonia. Hipocinesia, insônia, parestesia, reflexos aumentados, discinesia tardia, anormalidades de pensamento e vertigens. Respiratórias- Dispnéia e rinite. Pele e anexos -Alopécia, lupus eritematoso discóide, pele seca furunculose, erupção máculo-papular e seborréia. Sentidos - Visão anormal, ambliopa, conjuntivite, surdez, olhos ressecados, alterações auditivas, dor nos olhos, dor de ouvido e zumbidos. Urogenitais - Dismenorréia, disúria e incontinência urinária.
Gravidez - Uso durante a gravidez e lactação: há dados que sugerem uma incidência aumentada de malformações congênitas associadas com o uso do ácido valpróico durante a gravidez, quando comparada com algumas outras drogas antiepilepticas.

Antidepressivos

O antidepressivo é uma droga de origem psiquiátrica indicada no tratamento dos transtornos do estado do ânimo e do humor. Apesar do nome, a depressão não é sua única indicação. Os antidepressivos também podem ser usados em outros distúrbios psiquiátricos como transtorno bipolar, distúrbios de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, e até em doenças orgânicas como a fibromialgia .


Introdução 


Os primeiros antidepressivos foram descobertos na metade do século XX. Com o passar do tempo, novas classes de antidepressivos foram sendo desenvolvidas, e com a diminuição dos efeitos colaterais, o seu uso se popularizou. Em países da Europa cerca de 3 a 7% da população usam corriqueiramente algum tipo de antidepressivo entre as dezenas de drogas diferentes que se encaixam neste grupo.
Não se sabe exatamente as causas da depressão, mas a concentração cerebral de algumas substâncias químicas, chamadas de neurotransmissores, estão envolvidas neste processo. As principais são a serotonina, a noradrenalina e a dopamina. A ação dos diferentes antidepressivos passam pela regulação dessas substâncias.
Não é meu objetivo escrever um compêndio de farmacologia específico sobre antidepressivos. Vou citar as principais classes e tecer alguns comentários acerca dos efeitos colaterais e interações dos antidepressivos mais prescritos no mundo. A leitura da bula médica por leigos pode trazer muita confusão, e o medo de desenvolver  algum dos efeitos colaterais descritos é muitas vezes a causa do abandono do tratamento por parte do paciente. Explicarei como funcionam os antidepressivos e darei maior ênfase aos efeitos adversos mais comuns entre cada classe.
Para evitar um texto muito extenso, vou dividi-lo em partes. Nesta primeira abordarei os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Posteriormente escreverei sobre os antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, os inibidores da recaptação da serotonina/noradrenalina, inibidores da MAO e antidepressivos atípicos.Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)


- Fluoxetina (Prozac®, Daforin®, Prozen®, Psipax®)
- Sertralina (Zoloft®, Assert®, Serpax®)
- Paroxetina (Seroxat®, Dropax®, Paxil®, Benepax®, Pondera®, Parox®) 
- Citalopram (Celexa®, Cipramil®, Cipram® Città®, Procimax®)
- Escitalopram (Cipralex®, Lexapro®)


Os ISRS são a classe de antidepressivos mais prescrita no mundo. São drogas relativamente novas - a primeira droga desta classe, a fluoxetina, o famoso Prozac®, começou a ser comercializada em 1987 -, seguras mesmo em doses elevadas, bem toleradas e com perfil de efeitos colaterais leves.


Como agem os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)?
A serotonina é um um neurotransmissor, uma substância envolvida na comunição dos neurônios, associada a regulação do humor, emoções, sono e apetite. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina agem impedindo a retirada da serotonina da fenda sináptica, local onde este neurotransmissor exerce suas ações. Deste modo, a serotonina permanece disponível por mais tempo, causando melhora no humor dos pacientes.
Como qualquer droga antidepressiva, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina demoram pelo menos 2 semanas para começarem a fazer efeito e até 8 semanas para atingirem seu potencial máximo. 
O principal efeito adverso desta classe são as disfunções sexuais, nomeadamente diminuição da libido e dificuldades em se atingir o orgasmo, motivo pelo qual estas drogas podem ser usadas no tratamento da ejaculação precoce (leia: TRATAMENTO DA EJACULAÇÃO PRECOCE). Outros efeitos colaterais comuns incluem náuseas e insônia.
O uso desta classe de antidepressivos deve ser feito com cuidado em jovens abaixo dos 24 anos devido a uma maior incidência de pensamentos suicidas nas primeiras semanas de tratamento.
Também existe um maior risco de pequenos sagramentos, o que torna a associação com anticoagulantes, como varfarina, e com antiagregantes plaquetários, como aspirina e clopidogrel, indesejável.Nunca se deve usar nenhum antidepressivo ISRS junto com os antidepressivos inibidores da MAO. É preciso sempre haver um espaço de no mínimo 14 dias entre o uso de um e outro. Esta associação pode ser fatal.




a) Fluoxetina (Prozac®, Daforin®, Prozen®, Psipax®)


A fluoxetina foi o primeiro ISRS lançado no mercado. A sua fácil posologia de 1 comprimido por dia e o seu perfil de efeitos adversos leves, principalmente quando comparado às drogas existente na época, tornaram-na rapidamente a 2º droga mais vendida nos EUA durante o início da década de 90 e o principal antidepressivo no mundo.A dose efetiva da fluoxetina é 20 mg por dia, quantidade capaz de manter até 80% da serotonina cerebral atuando por mais tempo. É importante lembrar que seu efeito clínico só começa a ser relevante a partir da 3º semana de uso. Pacientes que não respondem até 6 semanas podem ter sua dose elevada progressivamente até o máximo de 80 mg/dia. Quando suspensa, a fluoxetina ainda permanece viável na circulação por mais 4 a 6 dias, sendo a droga desta classe com maior meia-vida.Já existe uma nova formulação de fluoxetina que pode ser tomada 1x por semana.Os efeitos colaterais mais frequentes da fluoxetina são náuseas, insônia, redução da libido, retardo na ejaculação, tremores, redução do apetite, astenia e ansiedade. Em geral são efeitos que surgem no início do tratamento e desaparecem com o tempo. Se as alterações sexuais não melhorarem, a associação com buspropiona ou buspirona costuma resolver o problema.Medicamentos não devem ser usados junto com fluoxetina (e outros ISRS) sem autorização médica explícita:
- Álcool, analgésicos opióides, varfarina, carbamazepina, anti-inflamatórios, sibutramina, tamoxifeno, tramadol, fenitoína, outros antidepressivos.


b) Sertralina (Zoloft®, Assert®, Serpax®)


A sertralina é um antidepressivo presente no mercado desde 1992. Sua dose efetiva é de 50mg/dia podendo ser aumentada até 200mg/dia.O perfil da sertralina é muito semelhante ao da fluoxetina, por isso vou me ater somente as diferenças significativas.Os efeitos colaterais são semelhantes, porém, as queixas de náuseas costumam ser mais frequentes com a sertralina do que com outros antidepressivos ISRS. Porém, a sertralina parece ter uma taxa de sucesso no tratamento da depressão até 40% maior que a fluoxetina.


c) Paroxetina (Seroxat®, Dropax®, Paxil®, Benepax®, Pondera®, Parox®)


A paroxetina foi lançada logo após a sertralina, em 1993.Sua dosagem varia entre 20mg/dia a 50mg/dia.Ao contrário da fluoxetina e da sertralina que podem causar ansiedade e agitação, a paroxetina mais frequentemente causa sonolência. A disfunção sexual parece ser mais frequente com a paroxetina quando comparado com os outros ISRS. Sintomas de boca seca e ganho de peso também são mais comuns com esta droga.
Apesar do pior perfil de efeitos adversos, a paroxetina parece ser o antidepressivo mais eficaz desta classe.


d) Citalopram (Celexa®, Cipramil®, Cipram® Città®, Procimax®)


O citalopram apresenta como principal característica o fato de ser o ISRS com menos efeitos colaterais de ordem sexual. Também parece ser o melhor antidepressivo desta classe para pacientes com quadros de ansiedade associado.
A dose indicada de citalopram é 20mg/dia, podendo chegar até 60mg/dia.


e) Escitalopram (Cipralex®, Lexapro®)
Lançado em 2001, o escitalopram é um derivado do citalopram com maior poder de ação. 10 mg de escitalopram apresentam a mesma eficácia de 40 mg de citalopram. A sua dose indicada varia entre 10mg/dia e 20mg/dia.Porém, quando tomados em dose equivalentes, o escitalopram apresenta a mesma eficácia e perfil de efeitos colaterais do citalopram.


Leia o texto original no site MD.Saúde: ANTIDEPRESSIVOS | Escitalopram, Fluoxetina, Sertralina... http://www.mdsaude.com/2010/04/antidepressivos-escitalopram-citalopram.html#ixzz1wscLh75Z


Fonte: http://www.mdsaude.com